Justiça francesa proíbe casal de lésbicas de dar o nome de “Amber” ao filho
No país, autoridades podem impedir que um nome seja dado se for considerado “prejudicial” para a criança
Na França, um casal de lésbicas está brigando com a Justiça para poder dar o nome de “Ambre” – o equivalente em inglês a Amber, um nome comum para meninas na Inglaterra – ao filho nascido em janeiro deste ano.
De acordo com a mídia local, o nome “Ambre” apareceu na França pela primeira vez em 1950 e é o feminino de Ambroise, que significa “imortal”. Porém, o nome é raramente dado no país até mesmo para meninas.
O casal foi denunciado pelo responsável por registrar o bebê no cartório e a Justiça entendeu que o nome deveria ser proibido porque “confunde a criança de uma maneira que poderá ser prejudicial” por ser considerado feminino.
Em entrevista ao France Bleu, o casal disse considerar a decisão muito injusta e questiona se não há um fundo de homofobia. “A sociedade é muito injusta e deixa nomes ridículos passarem, mas esse não! Ambre é um nome clássico reconhecido por poder ser dado aos dois gêneros”, disse Alice Gondelle, mãe do menino.
O casal está tentando reverter a decisão da Justiça e o caso deverá ser julgado novamente em abril de 2019. Até 1993, os pais franceses precisavam escolher como chamariam os filhos com base em uma lista de nomes considerados “aceitáveis” pelas autoridades. Isso não existe mais no país, mas a Justiça pode continuar banindo nomes considerados “prejudiciais” aos bebês. Os últimos casos de nomes proibidos que ganharam repercussão internacional foram Nutella, Fraise (morango) e Manhattan.
Fonte: Crescer Online, 13/09/2018
Fonte: Crescer Online, 13/09/2018
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