A Polícia Judiciária portuguesa investiga que a homossexualidade de duas das vítimas brasileiras, encontradas mortas em Cascais, em Portugal, pode ter motivado o crime, supostamente cometido pelo também brasileiro Dinai Gomes. A informação foi publicada pelo jornal 'i', de Portugal, e foi confirmada ao EXTRA pelo irmão de duas das vítimas, Vinícius Santana Ferreira. Vinícus é irmão de Michele Santana Ferreira, de 28 anos, que estava grávida, e Lidiana Neves Santana, de 16. Além das duas, Thayane Milla Mendes, de 21 anos, também foi morta.
De acordo com Vinícius, Lidiana mantinha um relacionamento recente com Thayane. Conforme contou ao EXTRA, as duas se conheceram em Minas Gerais, na cidade de Campanário, no Vale do Rio Doce. Thayane Fernandes morava no Espírito Santo, na cidade de Nova Venécia.
Michele morava em Portugal há nove anos e, no fim do ano passado, convidou a irmã para morar com ela na Europa. Lidiana aceitou o convite e viajou. Em janeiro, foi a vez de Thayane se juntar às duas em Portugal.
Ainda de acordo com a publicação portuguesa, após meses de investigação, a Polícia Judiciária descobriu, por exemplo, que o principal suspeito, Dinai Gomes, é “extremamente conservador”, e que o fato de duas das vítimas manterem um relacionamento poderia ter motivado a morte das brasileiras.
Nós sabíamos da homossexualidade da minha irmã, porém, não acredito que esta tenha sido a motivação do crime. Não sei o que passou pela cabeça desse homem, que só pode estar louco — diz o irmão.
Outra das hipóteses consideradas pela polícia portuguesa, na investigação, é a de que Dinai pode ter cometido o crime para esconder seu relacionamento com Michele, que estava grávida, da esposa que ele deixou no Brasil, e programaria uma ida a Portugal para visitá-lo.
As brasileiras que estavam desaparecidas desde janeiro foram encontradas mortas neste domingo, dentro de um poço perto de um aeroporto em Tires, em Cascais. Os corpos estavam num hotel para cães e gatos, onde trabalhava Dinai, namorado de Michele e principal acusado do crime.
Procurado pela reportagem, o ministério das Relações Exteriores disse que ainda não foi notificado oficialmente pelo governo português sobre a morte das brasileiras, o que dificulta a atuação do órgão. Porém, informou o Itamaraty, o consulado do Brasil em Portugal foi acionado para acompanhar as investigações.
Fonte: Portal do Holanda, 27/08/2016
Fonte: Portal do Holanda, 27/08/2016
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