Itália é o último grande país da Europa Ocidental que não tinha regulamentado a união entre casais do mesmo sexo (foto: TIZIANA FABI / AFP) |
Senado italiano aprova casamento gay, mas proíbe adoção e Roma vira palco de protestos
Cerca de dez mil pessoas foram às ruas de Roma no sábado (5) para pedir mais direitos para os homossexuais na Itália. A manifestação ocorre nove dias depois de o Senado italiano aprovar uma lei que legaliza a união civil entre pessoas do mesmo sexo, mas proíbe a adoção dos filhos biológicos de um dos cônjuges.
A matéria, aprovada no último dia 25, com 173 votos favoráveis e 71 contrários, ainda precisa passar pela Câmara dos Deputados no prazo de dois meses. Os organizadores da manifestação de hoje consideram as novas normas insuficientes para garantir os direitos da população lésbica, gay, bissexual e transgênero (LGBT).
É inaceitável que as crianças, que são os mais frágeis dos nossos cidadãos, tenham sido apagadas da lei”, declarou a presidente da Associação Famílias Arco-Íris, Marilena Grassadonia.
Fonte: HuffPost Brasil, 05/03/2016
Manifestantes protestam contra proibição de adoção por homossexuais na Itália
Senado do país aprovou reforma que permite a união civil entre pessoas do mesmo sexo, mas exclui a adoção
Milhares de pessoas manifestaram-se no sábado (5) na Itália para exigir a igualdade completa de direitos para casais do mesmo sexo - após o Senado aprovar uma reforma que permite a união civil entre homossexuais, mas exclui a adoção.
Sob um céu cinzento, milhares de manifestantes se reuniram no centro de Roma com bandeiras do arco-íris para pedir força à "batalha pela igualdade". O governo de centro-esquerda de Matteo Renzi impulsionou um projeto de lei para regular as uniões civis entre casais do mesmo sexo, mas excluindo a adoção pelo casal dos biológicos de um dos seus membros e a exigência de fidelidade entre eles.
Para a presidente da associação Famiglie Arcobaleno (Famílias Arco-íris), Marilena Grassadonia, o projeto adotado pelo senado em 25 de fevereiro, "não é nada satisfatório", já que como gesto para os aliados de centro-direita, foram excluídos os direitos de adoção. Gabriele Piazzoni, secretária nacional da associação Arcigay, pediu que a igualdade seja total. Esta lei "é um ponto de partida, não um destino final".
A lei pretende preencher um vazio jurídico na Itália, que é o último grande país da Europa Ocidental que não tinha regulamentado a união entre casais do mesmo sexo. Após sua adoção no Senado, a lei deve ser aprovada pela Câmara dos Deputados no prazo de dois meses.
Fonte: Estado de Minas, 05/03/2016
Fonte: Estado de Minas, 05/03/2016
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