Vários artigos sobre a absurda fala de Levy Fidelix, durante o debate da TV Record, protestos já marcados contra o presidenciável e o vídeo onde se pode vê-lo evacuando pela boca. No âmbito das declarações sobre a nova polêmica envolvendo o tema LGBT...
O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, posiconou-se contra a fala indecora de Fidelix:
Foi lamentável. Quero expressar nosso repúdio absoluto àquela declaração. Como já disse, qualquer tipo de discriminação é crime. Homofobia também — disse Aécio, antes de fazer uma caminhada no centro comercial de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.
Também o candidato à Presidência Eduardo Jorge (PV) falou sobre a declaração de Levy em seu Twitter logo após o debate:
Hoje vocês viram o quanto é necessário uma legislação que criminalize a homo/lesbo/transfobia, equiparando-as aos crimes de racismo né"?A presidenciável do PSB, Marina Silva, durante evento em Caruaru (PE), igualmente se pronunciou:
A declaração dele foi inaceitável do ponto de vista da completa intolerância com a diversidade social e cultural que caracteriza o nosso país. As declarações são de fato homofóbicas e inaceitáveis em qualquer circunstância.Até agora, não se sabe de declarações da candidata Dilma Roussef sobre as lastimáveis declarações de Levy Fidelix.
Levy Fidelix causa perplexidade com declarações homofóbicas
Em resposta à pergunta sobre violência contra homossexuais, durante debate da TV Record, candidato do PRTB diz preferir perder votos a apoiar causa gay
São Paulo - O candidato Levy Fidelix (PRTB) causou surpresa e perplexidade ao responder uma pergunta sobre violência contra homossexuais, durante o debate entre presidenciáveis promovido pela TV Record, na noite desse domingo, 28. Com declarações irônicas e enfáticas, o candidato disse que nunca viu procriação entre pessoas do mesmo sexo e que prefere perder votos a apoiar homossexuais. As falas causaram risos e manifestações de indignação da plateia. Internautas também reagiram às declarações nas redes sociais.
Após ouvir a pergunta da candidata Luciana Genro (PSOL), Levy afirmou: "Jogo pesado esse aí agora. Nesse, jamais eu poderia entrar". "Aparelho excretor não reproduz", afirmou, causando indignação em alguns integrantes da plateia. "Como é que pode um pai de família, um avô, ficar aqui escorado porque tem medo de perder voto? Prefiro não ter esses votos", disse ainda o candidato.
Líderes petistas riram algumas vezes, mas também reagiram com surpresa. "Como é possível uma coisa dessas?", perguntou um petista. Também houve risos entre os aliados de Marina, mas entre críticas e manifestações de indignação. "Que tristeza esse nível", disse uma integrante da equipe do PSB. "O pior que a maioria do eleitorado pensa assim" replicou outra pessoa do partido.
Durante a resposta, Levy defendeu o enfrentamento a "essas minorias": "Vamos ter coragem, somos maioria, vamos enfrentar essas minorias". "Instrua seu filho, instrua seu neto", pediu o candidato ao público.
Fidelix tentou "ilustrar" sua opinião citando o caso do ex-arcebispo polonês Jozef Wesolowski, preso pelo Vaticano acusado de pedofilia. "Eu vi agora o Vaticano expurgar um pedófilo", afirmou, sem citar o nome do religioso. Luciana respondeu que defende todas as famílias e o que importa é que as pessoas se amem. "Vamos enfrentar essa minoria, vamos ter coragem. Esses, que tem esses problemas, que sejam atendidos por planos psicológicos e afetivos, mas bem longe da gente", retrucou na tréplica, sem especificar se falava de homossexuais ou pedófilos.
Reações. Após o debate, em seu perfil no Facebook, Luciana Genro classificou como absurdas as declarações de Levy. "Mais do que nunca é necessária a criminalização da homofobia. O discurso de ódio não deve ter voz." Pelo Twitter, Eduardo Jorge defendeu o combate à homofobia. "Hoje vocês viram o quanto é necessário uma legislação que criminalize a homo/lesbo/transfobia, equiparando-as aos crimes de racismo, né?", escreveu.
O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), candidato à reeleição e defensor da causa gay no Congresso, também manifestou repúdio: " Vou avaliar se é possível representar contra Levy Fidélix por sua ofensa a uma coletividade e por estimular a violência contra esta."
Nas redes sociais, internautas manifestaram surpresa e outros disseram que as falas de Levy refletem "o que muita gente pensa".
Fonte: O Estado de São Paulo, por Carla Araújo, Ana Fernandes e Daniel Galvão, 29/09/2014
Homofobia de Levy Fidelix choca até imprensa internacional
O penúltimo debate entre os candidatos a presidente, que foi ao ar neste domingo na TV Record, foi ofuscado por uma resposta homofóbica do candidato Levy Fidelix, do PRTB. Levy, mais conhecido do grande público pela sua proposta do Aerotrem, chocou a plateia e causou furor nas redes sociais ao associar gays a pedófilos e dizer que eles precisam de tratamento psicológico.
Levy foi questionado por Luciana Genro (PSOL) sobre a violência contra a população LGBT. "Aparelho excretor não reproduz", disse Levy, tentando mostrar que a população brasileira poderia parar de crescer por causa dos homossexuais. "Luciana, você já imaginou? O Brasil tem 200 milhões de habitantes, daqui a pouquinho vai reduzir para 100 milhões", afirmou. Na tréplica, ele subiu ainda mais o tom. "Então, gente, vamos ter coragem, nós somos maioria, vamos enfrentar essa minoria. Vamos enfrentá-los. O mais importante é que esses que têm esses problemas realmente sejam atendidos no plano psicológico e afetivo, mas bem longe da gente".
A reação aos cometários foi do riso à perplexidade. Segundo o Estadão, líderes petistas e do PSB riram, mas também se mostraram surpresos. "O pior é que a maioria do eleitorado pensa assim", disse uma integrante do PSB, segundo o jornal. O discurso homofóbico de Levy foi parar na imprensa internacional. Uma reportagem do jornal britânico The Guardian diz que a noite de domingo foi "um triste dia para a democracia brasileira e para a tolerância". E ressaltou que nenhum dos três principais candidatos a presidente questionou ou criticou o discurso preconceituso de Levy.
Fonte: Época, por Bruno Calixto e Liuca Yonaha, 29/09/2014
Após declaração homofóbica, curtidas em página de Levy Fidelix aumentam 470%
Desde que o candidato nanico, em resposta à Luciana Genro (PSOL), afirmou que casais do mesmo sexo não têm condições de ter filhos e que "aparelho excretor não reproduz", o número de curtidas na página oficial cresceu.
A polêmica declaração de Levy Fidelix durante o debate do último domingo (28), realizado pela Rede Record, parece ter, assustadoramente, tido um efeito positivo para a campanha do presidenciável do PRTB.
Desde que o candidato nanico, em resposta à Luciana Genro (PSOL), afirmou que casais do mesmo sexo não têm condições de ter filhos e que "aparelho excretor não reproduz", o número de curtidas na página oficial de Fidelix aumentou 470%.
Além disso, de acordo com a ferramenta Topsy, que mapeia e calcula o número de menções a expressões e nomes em tempo real no Twitter, o nome de Levy Fidelix teve um crescimento de quase 400%, sendo que duas de cada dez menções eram positivas ao presidenciável.
Durante a fala, ele comparou a questão da homossexualidade com a pedofilia no Vaticano, elogiando a atitude do Papa de "expurgar os pedófilos".
Fidelix disse, ainda, que se eleito presidente jamais vai "estimular" o casamento gay. "O Brasil tem 200 milhões de habitantes, se começarmos a estimular isso aí daqui a pouquinho vai reduzir para 100", afirmou. O candidato ainda sugeriu que o "problema" seja tratado com ajuda psicológica e clamou: "somos maioria, vamos combater essa minoria".
No início de setembro, o blog Olho Neles conversou com Levy Fidelix a respeito de temas polêmicas. Sobre a criminalização da homofobia e do casamento gay, o candidato já afirmava ser radicalmente contra e se classificava como 'conservador'. Ele também afirmou não ser a favor das cotas racias nas universidades, que, segundo Fidelix, 'dividem o país'.
Fonte: O Tempo, 29/09/2014
Internautas convocam protestos após declarações de Levy Fidelix
'Beijaços' serão realizados nos próximos dias e, nas redes, há incentivo a denúncias contra o candidato
Fonte: O Globo, por Danilo Motta, 29/09/2014
Fonte: O Tempo, 29/09/2014
Internautas convocam protestos após declarações de Levy Fidelix
'Beijaços' serão realizados nos próximos dias e, nas redes, há incentivo a denúncias contra o candidato
RIO - As declarações do candidato Levy Fidelix durante debate na TV Record geraram revolta nas redes sociais a ponto de grupos de LGBTs e simpatizantes convocarem "beijaços" para os próximos dias em São Paulo. O presidenciável defendeu "tratamento psicológico" a gays e declarou não querer os votos deles.
O primeiro será realizado nesta terça-feira, às 14h, na Avenida Paulista. O evento no Facebook já conta com mais de 4 mil pessoas confirmadas. "É um absurdo que um presidenciável incite o ódio desse jeito, em um período em que todos os dias estamos vendo nas notícias a morte de gays, lésbicas, travestis e pessoas transexuais", diz a convocatória.
O segundo promete levar os manifestantes para se beijarem em frente à sede do PRTB, partido de Levy, na Moema. Será na quinta-feira, às 18h, no bairro da Moema e o evento tem pouco mais de 500 confirmados. Já no sábado, é a vez do "beijaço" ocorrer às 16h em frente à casa do candidato. Neste, já são mais de 1,4 mil confirmados.
No debate realizado neste domingo pela TV Record, o candidato provocou revolta em sua resposta após ser questionado sobre seu posicionamento em relação às populações LGBTs.
— Dois iguais não fazem filho. Me desculpe, mas aparelho excretor não reproduz. Tem candidato que não assume isso com medo de perder voto. Prefiro não ter esses votos, mas ser pai, avô que instrua seu neto. Não vou estimular a união homoafetiva. Se está na lei, que fique como está.
Imediatamente os internautas reagiram, colocando a hashtag #LevyVocêÉNojento no topo dos Trending Topics Brasil - lista dos termos e expressões mais repetidos no Twitter em todo território nacional. Desde o momento da declaração, já houve mais de 11 mil menções à hashtag.
Além do protesto virtual, usuários que se sentiram ofendidos sugeriram que seus seguidores formalizassem denúncia contra o candidato na Sala de Atendimento ao Cidadão do Ministério Público Federal, ou no Disque 100, da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos.
Fonte: O Globo, por Danilo Motta, 29/09/2014
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ResponderExcluirAbsurdo? Então aparelho excretor reproduz?Absurdo são vocês que ficam de frescura por alguém falar a verdade. Agora vem,pode remover meu comentário.
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