Tim Cook, CEO da Apple |
No dia 3 de novembro, em artigo para o Wall Street Journal, o CEO da Apple, Tim Cook, exortava o Senado americano a aprovar o projeto de lei contra a discriminação aos LGBT no local de trabalho, o que ocorreu ontem, dia 07/11/2013 (ver matéria abaixo).
Em seu artigo, Cook salientou alguns pontos que vale a pena registrar e bem poderiam ser um guia para empresas em todo o mundo. Disse o CEO da Apple:
Na Apple, temos o compromisso de criar um local de trabalho convidativo e seguro para os empregados, independente de sua etnia, gênero, nacionalidade ou orientação sexual. Temos uma política antidiscriminatória que vai além da proteção que os trabalhadores americanos já contam pela legislação federal, especialmente porque proibimos a discriminação contra nossos funcionários LGBT.
Em nossa opinião, aceitar a individualidade das pessoas é uma questão de dignidade humana básica e de direitos civis. É também uma posição fiadora da criatividade que fomenta nosso negócio porque as pessoas dão muito mais de si mesmas quando se sentem plenamente reconhecidas e integradas. Quando as pessoas são aceitas plenamente, elas se sentem confortáveis e confiantes para desenvolver todo o seu potencial.
Por muito tempo, muitas pessoas tiveram que esconder parte de sua identidade no local de trabalho. Os que foram discriminados pagaram um alto preço em razão da falta de uma legislação específica contra a discriminação. Mas não foram só eles que pagaram esse alto preço e sim todos nós. Se nossos colegas não podem ser eles mesmos no local onde trabalham, seguramente não poderão ser os melhores funcionários. Quando existe discriminação no trabalho, nós solapamos o potencial das pessoas e negamos a nós mesmos e à sociedade os benefícios plenos dos talentos individuais.
O Congresso deveria agarrar a oportunidade de desferir um golpe contra a intolerância aprovando o Ato Contra a Discriminação no Trabalho (Employment Nondiscrimination Act).
Felizmente o Senado americano escutou esta voz da razão. Que outros congressos no mundo também escutem.
Fonte: Tradução e edição do artigo de Tim Cook, no WSJ, intitulado Workplace Equality Is Good for Business - One reason why Congress should support the Employment Nondiscrimination Act.
Fonte: Tradução e edição do artigo de Tim Cook, no WSJ, intitulado Workplace Equality Is Good for Business - One reason why Congress should support the Employment Nondiscrimination Act.
Senado dos EUA aprova lei contra discriminação de gays no trabalho
O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira por grande maioria uma lei que proíbe todo tipo de discriminação no trabalho pela orientação sexual ou a identidade de gênero, uma medida que agora passa à consideração da Câmara dos Representantes, onde seu futuro é mais incerto.
Por 64 votos a favor e 32 contra, a câmara alta deu o sinal verde à proposta, a primeira legislação contra a discriminação laboral do coletivo de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais na história dos EUA.
O presidente americano, Barack Obama, que fez dos direitos dos homossexuais um pilar de sua plataforma de reeleição em 2012, comemorou imediatamente a aprovação da lei, porque "ninguém deveria perder jamais seu trabalho simplesmente por quem são ou a quem amam".
"A vitória de hoje é um tributo para todos os que lutaram por este progresso desde que se apresentou uma lei similar há mais de três décadas, após os distúrbios (do coletivo homossexual) em Stonewall (Nova York)" em 1969, disse Obama em comunicado.
O líder pediu que a câmara baixa aprove a medida, que tem "o apoio arrasador do povo americano, incluída uma maioria de eleitores republicanos, além de muitas corporações, pequenos negócios e comunidades de fé".
No entanto, o líder da maioria republicana na Câmara dos Representantes, John Boehner, antecipou na segunda-feira que não apoia a lei porque "aumentará os litígios frívolos e custará empregos, especialmente nos pequenos negócios".
Fonte: Terra, 07/11/2013
Fonte: Terra, 07/11/2013
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