Elvis e Aparecido (Foto: Flavio Moraes/G1) |
Elvis Lincoln Nunes, 36, agente administrativo no Serviço Social de Aprendizagem Comercial (Senac-SP), pediu o benefício da licença-gala (três dias de folga - no SENAC, sete - a que o trabalhador formal tem direito nessa ocasião) para passar a Semana Santa em viagem de lua de mel com seu o companheiro, o operador de telemarketing Aparecido Cordeiro Brito, 37.
Entretanto, O SENAC não concedeu a licença, alegando que ainda estava se adaptando burocraticamente ao reconhecimento da união estável homossexual. Sentindo-se discriminado, Elvis recorreu ao Centro de Combate à Homofobia (CCH), vinculado à Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual (Cads) da Prefeitura de São Paulo para abrir um processo administrativo pedindo punição por discriminação.
Procurou também o advogado trabalhista, Haroldo Del Rei Almendro, que entrou na Justiça com uma reclamação, pedindo e conseguindo, em menos de 24 horas, a tutela antecipada (que adianta o gozo do benefício), ou seja, a licença requerida.
Fica aí a dica: em caso de discriminação no trabalho, um advogado trabalhista pode obter seus direitos rapidamente, determinando a igualdade de todos perante a lei, o chamado princípio da isonomia, princípio básico de todas as democracias.
Fonte: com informações do G1
Fonte: com informações do G1
Se o Brasil fosse uma democracia, a isonomia seria uma realidade!
ResponderExcluirIsso é um absurdo, como uma entidade educacional não realiza aquilo que se propoe a fazer. Fico triste em pensar que na escola, onde imaginamos ser o local do aprendizado de boas práticas, o profissonal é tratado com tamanho desrespeito.
ResponderExcluirConcordo, temos que lutar pelos direitos. Não podemos deixar que esse tipo de coisa aconteca. Logo em uma escola??? Carlos Antonio de Almeida/SP
ResponderExcluir