Unesco combaterá homofobia escolar |
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) vai lançar um documento, em 2012, com orientações a governos de todo o mundo para o enfrentamento da homofobia em ambiente escolar, com a formulação de políticas específicas para atender o público LGBT, treinamento de professores para lidar com o tema e produção de materiais de combate ao preconceito nas escolas. Em eventos, no início de dezembro, tanto no Rio, com 25 especialistas, quanto em Nova Iorque, houve consenso de que o bullying homofóbico prejudica o desempenho de alunos homossexuais e muitas vezes os leva ao abandono da escola, pois a/o jovem acaba desistindo de estudar em decorrência das agressões sofridas. Alguns jovens inclusive chegam a cometer suicídio devido à depressão gerada pelo preconceito e a discriminação. O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, declarou sobre o assunto: "Isso é um ultraje moral, uma grave violação dos direitos humanos, além de ser uma crise de saúde pública.”
Aqui no Brasil, contudo, Dilma Roussef, chantageada pela bancada evangélica do Congresso Nacional, vetou sem mais discussões o material, apelidado de kit gay, que continha vídeos e cartilhas de combate à homofobia nas escolas. Vamos ver se agora, com órgãos internacionais conclamando os países a tomar providências contra o molestamento de alunos homossexuais em ambientes de ensino, a presidente vai continuar atendendo às vozes do atraso fundamentalista ou se vai optar pela evolução da espécie.
Uma coisa é certa: independente da abordagem a ser realizada nas escolas brasileiras, se de forma específica ou como parte de um programa de educação sexual mais abrangente, o combate a homofobia escolar não pode deixar de ser feito.
Aqui no Brasil, contudo, Dilma Roussef, chantageada pela bancada evangélica do Congresso Nacional, vetou sem mais discussões o material, apelidado de kit gay, que continha vídeos e cartilhas de combate à homofobia nas escolas. Vamos ver se agora, com órgãos internacionais conclamando os países a tomar providências contra o molestamento de alunos homossexuais em ambientes de ensino, a presidente vai continuar atendendo às vozes do atraso fundamentalista ou se vai optar pela evolução da espécie.
Uma coisa é certa: independente da abordagem a ser realizada nas escolas brasileiras, se de forma específica ou como parte de um programa de educação sexual mais abrangente, o combate a homofobia escolar não pode deixar de ser feito.
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